A questão da dor está ligada a alguma coisa que tenha perturbado a paz ou até mesmo a harmonia da pessoa, seja mental, espiritual ou física.

Além da dor física, sentimos também dores morais que perturbam a nossa alma, a ponto de entrarmos em colapso ou curto-circuito com menciona a irmã Clara na obra “Entre a Terra e o Céu”.

Mas ela também pode ser nossa companheira que nos auxilia no expurgo de cargas inferiores que geramos ou assimilamos de alguém ou de algum lugar, portanto, essa liberação energética em forma de dor, suaviza o Espírito, liberando as toxinas mentais ou morais que por muito tempo alimentamos.

As doenças físicas, por exemplo, são problemas que nós geramos pelas nossas más condutas, no entanto, para não sobrecarregar o nosso Espírito são liberadas em formas de doenças e dores localizadas ou até mesmo generalizadas.

Emmanuel na obra “O Consolador” nos elucida o seguinte:

“Podemos classificar o sofrimento do Espírito como a dor-realidade e o tormento físico, de qualquer natureza, como a dor-ilusão. Em verdade, toda dor física colima o despertar da alma para os seus grandiosos deveres, seja como expressão expiatória, como consequência dos abusos humanos, ou como advertência da natureza material ao dono de um organismo.”

Toda dor é um aviso para que nós acordemos para algo que estamos fazendo e que está causando alguma perturbação em nosso corpo ou em nossa mente. Veja o que Emmanuel diz na obra “Encontro de Paz”

“Sem dor não teríamos avisos edificantes, e sem obstáculos ninguém adquire experiência... a provação é exercício de resistência, tanto quanto a dificuldade é medida de fé... Perante o sofrimento, não te abatas nem esmoreças, e sim procura a mensagem construtiva de que todo sofrimento é portador.”

E temos uma mensagem importante do André Luiz, na sua obra “Ação e Reação”

“A dor é ingrediente dos mais importantes na economia da vida em expansão... a dor-evolução, que atua de fora para dentro, aprimorando o ser, sem a qual não existiria progresso. 4 Em nosso estudo, porém, analisamos a dor-expiação, que vem de dentro para fora, marcando a criatura no caminho dos séculos, detendo-a em complicados labirintos de aflição, para regenerá-la, perante a Justiça.... a dor-auxílio recebemos a bênção de prolongadas e dolorosas enfermidades no envoltório físico, seja para evitar-nos a queda no abismo da criminalidade, seja, mais frequentemente, para o serviço preparatório da desencarnação, a fim de que não sejamos colhidos por surpresas arrasadoras, na transição da morte.”

A dor é um mestre necessário para o nosso progresso, auxiliando-nos no expurgo das energias que perturbam o nosso Espírito e impedem o nosso progresso, entendamos como bênção divina que nos ajuda a evitar a nossa própria queda.

A reencarnação é uma ferramenta que a Alma possui para aliviar seu Espírito e conquistar sabedoria para deixar de cometer equívocos do passado, através do esquecimento, portanto, nova oportunidade de crescimento na nossa Jornada Evolutiva.